Galeria Municipal do PortoGaleria Municipal do Porto

Conversas de Galeria
Há um novo programa público na Galeria Municipal do Porto que promete trazer figuras centrais do pensamento contemporâneo para conversas informais em torno da importância da Arte na Vida.

Coordenado por Matilde Seabra, Conversas de Galeria convida pessoas das mais diversas áreas para partilhar como a cultura e as artes têm influência nos seus quotidianos ou, ainda, quais são as memórias, influências e referências que, continuamente, convocam para o presente.
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3 de Julho, 2024

Conversas de Galeria: Gustavo Ciríaco

Na próxima quarta-feira, o  artista transdisciplinar Gustavo Ciríaco irá partilhar, numa sessão aberta ao público, o seu trabalho em dança, performance e coreografia, revisitando algumas das criações e colaborações mais importantes dos seus quase 30 anos de carreira.
Fotografia: Renato Cruz Santos
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23 de outubro, 2024

Conversas de Galeria: Bernardo de Souza

O primeiro convidado para esta proposta foi o curador, investigador e crítico de arte brasileiro Bernardo de Souza. Os seus projetos têm vindo a debruçar-se nas relações entre tempo e espaço, cultura e natureza, articulando frequentemente a prática artística contemporânea com o debate político e filosófico, inspirado na literatura, no cinema e na ficção científica, entre outras áreas. 
 
Esta foi também uma oportunidade para Bernardo de Souza nos falar sobre a sua experiência enquanto curador da exposição “Febre da Selva Elétrica”, de Vivian Caccuri, um dos projetos que inaugurou na Galeria no passado dia 26 de outubro.

 
Fotografia: Sérgio Monteiro

Conversas de Galeria acontece no foyer da entrada do espaço da GMP e tem entrada gratuita, limitada à lotação do espaço.
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15 de fevereiro, 2025

Conversas de Galeria: Amy Ireland

Amy Ireland é escritora e teórica, mais conhecida pelo seu trabalho com o coletivo transfeminista tecnomaterialista, Laboria Cuboniks, cujo livro Xenofeminism: A Politics for Alienation (2018) foi traduzido para 18 línguas. É coautora de Cute Accelerationism (2024), juntamente com Maya B. Kronic.

Amy trabalha atualmente como editora e tradutora para a editora britânica de arte contemporânea e filosofia, Urbanomic
Local: Galeria Municipal do Porto

A sessão decorreu em inglês.

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Fotografia: Renato Cruz Santos
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Quinta-feira, 8 de maio, às 19 horas

Conversas de Galeria: Andreas Angelidakis

No mês em que se celebram os museus de todo o mundo, a Galeria Municipal do Porto inaugura, no dia 10 de maio, Praia de Ruínas - uma instalação desenhada por Andreas Angelidakis para o terreiro nos Jardins do Palácio de Cristal. 
 
Sediado em Atenas, Angelidakis refere-se a si mesmo como “um arquiteto que não constrói”, onde todos os seus projetos partem da ideia de ruínas arquitetónicas que ainda resistem nas cidades contemporâneas. 
 
Praia de Ruínas é o ponto de partida para mais uma Conversas de Galeria, onde o artista-arquiteto partilhará projetos que tem vindo a realizar e que têm em comum a reflexão sobre conceitos de monumentalidade, história e as possibilidades de relação com quem habita os espaços coletivos.
Local: GMP

Participação gratuita.

A sessão decorrerá em inglês.
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Quinta-feira, 12 de junho, às 19 horas

Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys: Conversas de Galeria com Eduardo Souto de Moura

Eduardo Souto de Moura é um dos nomes mais consagrados da arquitetura contemporânea portuguesa. Nascido no Porto em 1952, iniciou a sua carreira colaborando com Álvaro Siza Vieira, entre 1975 e 1979, antes de fundar o seu próprio ateliê em 1980. A sua obra reflete uma combinação única de rigor, depuração formal e sensibilidade pelo contexto, sendo reconhecido amplamente tanto nacional como internacionalmente.
 
Paralelamente à prática profissional, Souto de Moura teve uma carreira académica relevante. Foi professor assistente na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) durante uma década e lecionou como professor convidado em instituições de renome mundial, como Harvard, Zurique, Paris-Belleville, Lausanne, Dublin, Mendrísio e Mantova.
 
Ao longo dos anos, foi distinguido com numerosos prémios, entre os quais se destacam o Prémio Pritzker (2011), considerado o “Nobel” da Arquitetura, o Prémio Wolf (2013), o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2018) e a Medalha Heinrich Tessenow (2001). Em 2019, recebeu o Arnold W. Brunner Memorial Prize da American Academy of Arts and Letters, e, mais recentemente, foi homenageado com o título Honoris Causa pela Universidade La Sapienza, em Roma (2022), e com a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid (2023).
 
Em 2024, Eduardo Souto de Moura foi condecorado com a insígnia de Comendador das Artes e Letras pela Ministra da Cultura Francesa, um reconhecimento do impacto duradouro da sua obra no panorama cultural e artístico europeu.
Local: Piso 1 da GMP.

Participação gratuita, com lotação limitada ao espaço.
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Quinta-feira, 17 de julho, às 19 horas

Conversas de Galeria: Inês Meneses

Comunicadora nata, Inês Meneses faz rádio desde os 16 anos e é escritora. Há mais de duas décadas, é autora do programa de entrevistas “Fala com Ela”, primeiro na Radar e atualmente na Antena 1. Também na Antena 1 está, desde 2008, no programa “O Amor É”, ao lado do psiquiatra Júlio Machado Vaz, com o qual publicou, em 2018, um livro com o mesmo nome.
Em 2020, publicou “Caderno de Encargos Sentimentais”, já na 8ª edição, ao qual se seguiram as publicações “O Coração Ainda Bate” (2022), “Fala com Ela” e “Máquina de Escrever Sentimentos” (2023), todos pela Contraponto. Desde o final de 2020, escreve crónicas no Público online.

Inês Meneses é a convidada de julho em mais uma sessão das nossas Conversas de Galeria.

Local: GMP

Participação gratuita, com lotação limitada ao espaço.

Fotografia: Rita do Carmo
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Quinta-feira, 11 de setembro, às 19 horas

Conversas de Galeria: Pedro Gadanho

Para a sessão de rentrée do programa Conversas de Galeria, desafiámos o arquiteto, curador e autor Pedro Gadanho a rever o seu percurso curatorial, que se tem vindo a focar no impacto da crise ambiental na prática arquitetónica atual. "Que mudanças de paradigma se estão a definir nesta lógica projetual e ecologicamente mais correta?" será uma das questões levantadas.

Loeb Fellow 2020 da Universidade de Harvard, Pedro Gadanho detém um mestrado em arte e arquitetura e é doutorado em arquitetura e mass-media pela Universidade do Porto.
De 2012 a 2016, foi o curador de arquitetura contemporânea no Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque, onde coordenou o Young Architects Program e organizou mostras como "9+1 Ways of Being Political", "Uneven Growth" e "A Japanese Constellation". Entre 2015 e 2019, foi o diretor fundador do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, onde iniciou mais de cinquenta projetos, incluindo exposições e publicações como "Utopia/Distopia", "Tensão & Conflito" e "Eco-Visionários". No biénio de 2020-21, foi o diretor executivo da candidatura de 17 municípios do interior português a Capital Europeia da Cultura 2027, seguindo-se a posição de Professor Convidado na Universidade da Beira Interior. Na Primavera de 2024, foi Professor Convidado na Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Gadanho é o autor de "Climax Change! How Architecture Must Transform in the Age of Ecological Emergency" (ACTAR Publishers: New York/Barcelona, 2022). O seu livro anterior, ""Arquitetura em Público, ganhou o Prémio FAD de Pensamento e Crítica em 2012. Editou o bookazine Beyond, o blog Shrapnel Contemporary e contribui regularmente para publicações a nível internacional.  
Local: GMP

Participação gratuita, com lotação limitada ao espaço.

Fotografia: Pedro Guimarães

Quinta-feira, 9 de outubro, às 19 horas

Conversas de Galeria: Bernardo Pinto de Almeida

Nesta edição das "Conversas de Galeria", Bernardo Pinto de Almeida partilhará a sua perspetiva, enquanto escritor e historiador, sobre a relação entre arte e emoção, bem como entre arte e história, com exemplos de práticas artísticas no contexto português.
Bernardo Pinto de Almeida é professor catedrático jubilado de Teoria e História da Arte na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto desde 2004. Em 1983, recebeu o Prémio AICA/Fundação Gulbenkian de Crítica de Arte. Integrou a Comissão de Aquisições da Fundação de Serralves (1990-1996), onde organizou várias exposições. Organizou a Coleção de Arte Portuguesa do M.E.I.A.C. – Museo Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporáneo, em Badajoz, Espanha. Entre 1995 e 2001, foi diretor artístico da Fundação Cupertino de Miranda, onde fundou o Centro de Estudos do Surrealismo e organizou diversas exposições.
Foi membro do conselho de administração da Fundação Berardo, representando o Estado, entre 2005 e 2009. Enquanto comissário independente, organizou mais de uma centena de exposições em museus e instituições em Portugal e Espanha. Escreveu cerca de trezentos prefácios para catálogos em Portugal e no estrangeiro e proferiu mais de trezentas conferências em instituições culturais em Portugal e no estrangeiro.
Dirigiu a coleção "Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX" (40 volumes publicados) na Editorial Caminho e colaborou nas revistas "Lapiz", "Arte y Parte" (Espanha), "Artforum" e "Contemporânea" (EUA). Publicou cerca de 20 livros de ensaio sobre arte e 10 livros de poesia.

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