Histórico 2023

17.06 — 27.08.2023
Prémio Paulo Cunha e Silva
Criado pela Câmara Municipal do Porto em homenagem ao antigo Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva (1962–2015), figura central da vida artística da cidade, o prémio, que se realiza de dois em dois anos, reconhece o talento das novas gerações de artistas nacionais e internacionais.
A edição deste ano reforçou o compromisso do Prémio em promover a criação e o intercâmbio cultural ao estabelecer uma parceria com três programas de residência artística reconhecidos internacionalmente. Arquipélago Centro de Artes em S. Miguel, Açores; Cove Park, na Costa Oeste da Escócia; e o Pivô, em São Paulo, receberão um dos três artistas premiados, escolhidos por um júri constituído por três membros.
Os selecionadores para a edição de 2023 do Prémio Paulo Cunha e Silva foram: a artista Ângela Ferreira, o diretor da Jan van Eyck Academie, Hicham Khalidi e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bangura.
As pessoas premiadas da edição de 2023 foram:
Marilú Mapengo Námoda, foi selecionada para a residência no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores.
Luis M. S. Santos, escolhido para o espaço Cove Park, na Irlanda.
Kent Chan, contemplado com uma residência na Pivô Arte e Pesquisa, no Brasil.

25.03 — 28.05 2023
Desejos Compulsivos - A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes
Desejos Compulsivos - A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes aborda a problemática existente entre extrativismo e exaustão, produtividade e burn-out, atravessando diferentes escalas. Com curadoria de Marina Otero Verzier, a exposição toma como ponto de partida os planos de extração de lítio em curso no Norte de Portugal e as lutas suportadas pelas comunidades locais, pelas suas vidas e direitos. Batalhas que enfatizam, no que tem sido descrito como "colonialismo verde", o desenvolvimento do "futuro da bioenergia", envolvem demasiadas vezes a expropriação de comunidades e a degradação de ecossistemas.
Enquanto a indústria mineira — e os desejos capitalistas — subjugam e exploram a montanha e os seus habitantes, tratando -os como recursos a extrair, a violência transforma-se numa força de sobrevivência para estas comunidades através de infraestruturas coletivas e rituais incorporados. Se a exploração mineira resulta na rutura social, ecológica e mental, estas práticas, juntamente com as expressões artísticas, quebram a ordem social para criar mundos opostos, fundindo o individual e o coletivo, o reino ancestral e as gerações futuras, o humano e mais que humano, desencadeando uma compreensão alternativa da energia.

19.01 – 19.02.2023
Derivas e Criaturas — Novas aquisições da Coleção Municipal de Arte
Mais de trinta obras ocuparam os dois pisos da Galeria Municipal do Porto durante Derivas e Criaturas, a primeira exposição do projeto Aquisições, que visa dinamizar a Coleção Municipal de Arte e valorizar o património artístico do Porto através da um programa anual de aquisição de obras de arte.