Mariana Caló e Francisco Queimadela
Estado de espírito
Curadoria de João Laia.
15.11.2025 - 15.02.2026
Piso 0
Curadoria de João Laia.
15.11.2025 - 15.02.2026
Piso 0

Sábado, 15 de novembro, a partir das 17h
Inauguração: Mariana Caló e Francisco Queimadela
Ao longo de mais de quinze anos, Mariana Caló e Francisco Queimadela têm explorado o filme e o vídeo, em diálogo com a fotografia, o desenho ou a escultura. Estado de espírito é a mais ampla apresentação do trabalho da dupla, reunindo uma vasta seleção de obras existentes e trabalhos inéditos, que tem como fio condutor a ideia de comunidade, entendida como diálogo entre cultura e natureza. Através de imagens que oscilam entre luz e sombra, como fábulas que retratam o carácter efémero e transitório da vida, entrevêem-se dinâmicas sociais como crenças, hábitos e ritos relacionados com as estações do ano, o trabalho no campo, a família ou a oralidade e a espiritualidade ancestrais.
Num ambiente imersivo próximo do sonho, que documenta a magia inerente às várias possibilidades vividas e imaginadas do quotidiano, a exposição surge como um palco onde se encenam exercícios de devoção, memória e prazer.

Sábado, 22 de novembro 2025, às 15 horas
Visita Guiada com Mariana Caló e Francisco Queimadela
A primeira visita à exposição "Estado de espírito" será feita na primeira pessoa, pela dupla de artistas Mariana Caló e Francisco Queimadela.

6 de dezembro, 2025
Visitas guiadas às três exposições
Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto:
Estado de espírito, de Mariana Caló e Francisco Queimadela
Recursões: uma cartografia de territórios inacabados, de Kiluanji Kia Henda, com Flávio Cardoso, Lilianne Kiame, Raul Jorge Gourgel
Aprender a ensinar, ensinar a aprender, de Elvira Leite

3 de janeiro, 2026
Visitas guiadas às três exposições
Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto:
Estado de espírito, de Mariana Caló e Francisco Queimadela
Recursões: uma cartografia de territórios inacabados, de Kiluanji Kia Henda, com Flávio Cardoso, Lilianne Kiame, Raul Jorge Gourgel
Aprender a ensinar, ensinar a aprender, de Elvira Leite

Sábado, 17 de janeiro 2026, às 15 horas
Apresentação de Mural Coletivo
De um diálogo entre Elvira Leite e a dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela a Concha Acústica dos Jardins do Palácio de Cristal irá servir de tela para um mural feito a muitas mãos.

Sábado, 17 de janeiro 2026, às 17 horas
Sessão de Escuta com Quarto Mundo
No âmbito da exposição "Estado de espírito", a Capela Carlos Alberto, nos Jardins do Palácio de Cristal, dá palco a uma sessão de escuta imersiva promovida pelo Quarto Mundo.

Sábado, 29 de janeiro 2026, às 19 horas
Conferência: Uma visão cósmica do capitalismo tardio por Joël Vacheron
Para Aníbal Quijano, “nada é menos racional, em última análise, do que a pretensão de que uma visão cósmica específica de uma determinada etnia deva ser tomada como racionalidade universal”.
Na mesma linha de pensamento Joël Vacheron argumenta que a exploração espacial universalizou uma visão da Terra e do cosmos que não é partilhada universalmente. Tal como as primeiras viagens transatlânticas, a invenção da máquina a vapor e a conquista do Oeste, a exploração material e a exploração do espaço exterior sempre foram historicamente enquadradas em narrativas que as apresentavam como uma expansão natural liderada por uma minoria em nome de toda a humanidade. Ao convidar-nos a “desver” uma seleção de imagens produzidas no contexto do programa espacial americano, esta apresentação explica por que razão essa cosmovisão foi decisiva na adoção generalizada de uma visão de mundo que perpetua a colonialidade no mundo pós-colonial.
Joël Vacheron é sociólogo e escritor radicado em Lisboa. É professor sénior e investigador na ECAL (Universidade de Arte e Design de Lausanne / HES-SO) em Lausanne, onde leciona antropologia visual e estudos de comunicação social. É cofundador do Centre Culturel Afropea e autor de "Cosmovisions : une étude visuelle de l’exploration spatiale" (Métis Presses, 2025).
Na mesma linha de pensamento Joël Vacheron argumenta que a exploração espacial universalizou uma visão da Terra e do cosmos que não é partilhada universalmente. Tal como as primeiras viagens transatlânticas, a invenção da máquina a vapor e a conquista do Oeste, a exploração material e a exploração do espaço exterior sempre foram historicamente enquadradas em narrativas que as apresentavam como uma expansão natural liderada por uma minoria em nome de toda a humanidade. Ao convidar-nos a “desver” uma seleção de imagens produzidas no contexto do programa espacial americano, esta apresentação explica por que razão essa cosmovisão foi decisiva na adoção generalizada de uma visão de mundo que perpetua a colonialidade no mundo pós-colonial.
Joël Vacheron é sociólogo e escritor radicado em Lisboa. É professor sénior e investigador na ECAL (Universidade de Arte e Design de Lausanne / HES-SO) em Lausanne, onde leciona antropologia visual e estudos de comunicação social. É cofundador do Centre Culturel Afropea e autor de "Cosmovisions : une étude visuelle de l’exploration spatiale" (Métis Presses, 2025).

7 de fevereiro, 2026
Visitas guiadas às três exposições
Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto:
Estado de espírito, de Mariana Caló e Francisco Queimadela
Recursões: uma cartografia de territórios inacabados, de Kiluanji Kia Henda, com Flávio Cardoso, Lilianne Kiame, Raul Jorge Gourgel
Aprender a ensinar, ensinar a aprender, de Elvira Leite