Pauline Curnier Jardin
Escarlate Profundo, Rubi Gritante
The Freestanding Joys
Curadoria de João Laia
Na sua primeira exposição em Portugal, a artista francesa Pauline Curnier Jardin evoca a imagem de um circo itinerante que chega à cidade. Inspirando-se na ostentação religiosa, nos rituais populares e na estética das subculturas para desafiar as estruturas tradicionais do poder e do desejo, o projeto canaliza a energia anárquica do carnaval — rituais de inversão, um abraço ao excesso e a capacidade de desestabilizar a ordem social.
29.03 - 15.06.2025

Sábado, 29 de março a partir das 18 horas
Inauguração: Escarlate Profundo, Rubi Gritante | The Freestanding Joys
Pauline Curnier Jardin (1980, Marselha, França) cria universos fantásticos, que desmontam as formas de entendimento dominantes e nos convidam a imaginar novas possibilidades.
Recorrendo à instalação, à performance, ao filme e ao desenho, a prática artística de Pauline Curnier Jardin propõe experiências imersivas e corporificadas que alimentam histórias míticas e não-ortodoxas, dissolvendo as diferenças entre espectador e participante ou realidade e delírio.

Sábado, 3 de maio, às 15 horas
Visitas guiadas às exposições
Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto:
Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira
Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira

Sábado, 7 de junho, às 15 horas
Visitas guiadas às exposições
Neste sábado, será feita uma visita guiada às exposições patentes na Galeria Municipal do Porto:
Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira
Praia da Ruínas, de Andreas Angelidakis
Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys, de Pauline Curnier Jardin
Profundidade de Campo, de Mónica de Miranda
Forma Primeira, de Francisco Pedro Oliveira
Praia da Ruínas, de Andreas Angelidakis

Quinta-feira, 12 de junho, às 19 horas
Escarlate Profundo, Rubi Gritante - The Freestanding Joys: Conversas de Galeria com Eduardo Souto de Moura
Eduardo Souto de Moura é um dos nomes mais consagrados da arquitetura contemporânea portuguesa. Nascido no Porto em 1952, iniciou a sua carreira colaborando com Álvaro Siza Vieira, entre 1975 e 1979, antes de fundar o seu próprio ateliê em 1980. A sua obra reflete uma combinação única de rigor, depuração formal e sensibilidade pelo contexto, sendo reconhecido amplamente tanto nacional como internacionalmente.
Paralelamente à prática profissional, Souto de Moura teve uma carreira académica relevante. Foi professor assistente na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) durante uma década e lecionou como professor convidado em instituições de renome mundial, como Harvard, Zurique, Paris-Belleville, Lausanne, Dublin, Mendrísio e Mantova.
Ao longo dos anos, foi distinguido com numerosos prémios, entre os quais se destacam o Prémio Pritzker (2011), considerado o “Nobel” da Arquitetura, o Prémio Wolf (2013), o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2018) e a Medalha Heinrich Tessenow (2001). Em 2019, recebeu o Arnold W. Brunner Memorial Prize da American Academy of Arts and Letters, e, mais recentemente, foi homenageado com o título Honoris Causa pela Universidade La Sapienza, em Roma (2022), e com a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid (2023).
Em 2024, Eduardo Souto de Moura foi condecorado com a insígnia de Comendador das Artes e Letras pela Ministra da Cultura Francesa, um reconhecimento do impacto duradouro da sua obra no panorama cultural e artístico europeu.