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Memória de Elefante
Memória de Elefante
A Primeira Exposição Colonial Portuguesa decorreu em 1934 nos Jardins do Palácio de Cristal. O seu ex-libris era uma grande escultura de um elefante, exposta no telhado do Palácio de Cristal, na época intitulado Palácio das Colónias. Homenageando o elefante enquanto símbolo e animal real com uma grande capacidade para reter e transmitir conhecimento, Memória de Elefante revisita a cultura material, arquivos e reminiscências coloniais associados à cidade do Porto através de workshops, percursos e conversas, com artistas, ativistas e educadores com o objetivo de discutir as implicações e legado do colonialismo.
Escolas|Professores / data a anunciar
Corpografias Reimaginadas: dialogar com/contra o arquivo da 1ª Exposição Colonial Portuguesa - Workshop de fanzines com Marcela Pedersen e Rafael Campos
Corpografias podem ser cartografias com/do corpo nos/dos espaços. É um conceito criado para se estabelecerem conexões entre as escalas do corpo e da cidade, e que se podem manifestar em diversos formatos.
Os Jardins do Palácio de Cristal revelam um espaço de memória que carrega marcas e reminiscências da história colonial portuguesa. Neste workshop, propomos analisar essa relação – espaço-memória - ao tensionar os nossos corpos com o arquivo da Primeira Exposição Colonial Portuguesa, com o objetivo de problematizar as presenças e ausências que permeiam tanto os Jardins do Palácio de Cristal, como o espaço público da cidade, estando em constante atualização de um pensamento colonial.
Convidamos as participantes a compor Corpografias Reimaginadas através da elaboração de uma fanzine, incentivando uma reflexão sobre o passado e questionando gestos reparativos que imaginem possibilidades de futuros mais justos, plurais e horizontais.
Qua-Sáb, 3 e 5 Jul, 18h-20h & 6 Jul, 10h-17h
Uma Ideia leva a outra - Workshop de ideias, ações e movimento com Gustavo Ciríaco
"O ato de associar nas práticas artísticas. O que leva uma coisa à outra? Do que levamos de um dia, outros dirão, de uma vida? Como conjugar aquele sorriso que cruzamos na rua com a massa que tenho diante das mãos, ao alcance da imaginação, mergulhado nas matérias do mundo, da oficina, da mesa, do caderno? A poesia de uma fala, a fala de uma voz, a voz de uma época, a época de um assombro, o assombro de um olhar, o olhar de um pensamento, o pensamento da matéria, a matéria do invisível, o invisível do que foge, te encontra, te faz perdurar no tempo.
Inspirado em artistas e pensadores que encontraram no ensaio a forma de suas potências, o campo da sua lavoura, pretendo compartilhar alguns pensamentos, algumas práticas relacionadas à paisagem, sua fruição e a sua imaginação, e à produção poética que me tem guiado nos meus trabalhos de cruzamento, imersão e folia melancólica."
Este workshop foi redesenhado a pensar nos Jardins do Palácio de Cristal, nas suas memórias e na sua envolvente urbana de baldios e da água do rio.
Para além das três sessões de trabalho, será proposto um percurso para os jardins a partir das relações, referências e arquivos que foram convocados nesta coletividade.
Sáb, 6 Jul, 15h-17h
Uma Ideia leva a outra - Apresentação dos resultados e Percurso para os Jardins com Gustavo Ciríaco
"O ato de associar nas práticas artísticas. O que leva uma coisa à outra? Do que levamos de um dia, outros dirão, de uma vida? Como conjugar aquele sorriso que cruzamos na rua com a massa que tenho diante das mãos, ao alcance da imaginação, mergulhado nas matérias do mundo, da oficina, da mesa, do caderno? A poesia de uma fala, a fala de uma voz, a voz de uma época, a época de um assombro, o assombro de um olhar, o olhar de um pensamento, o pensamento da matéria, a matéria do invisível, o invisível do que foge, te encontra, te faz perdurar no tempo.
Inspirado em artistas e pensadores que encontraram no ensaio a forma de suas potências, o campo da sua lavoura, pretendo compartilhar alguns pensamentos, algumas práticas relacionadas à paisagem, sua fruição e a sua imaginação, e à produção poética que me tem guiado nos meus trabalhos de cruzamento, imersão e folia melancólica."
Este workshop foi redesenhado a pensar nos Jardins do Palácio de Cristal, nas suas memórias e na sua envolvente urbana de baldios e da água do rio.
Para além das três sessões de trabalho, será proposto um percurso para os jardins a partir das relações, referências e arquivos que foram convocados nesta coletividade.