Galeria Municipal do Porto

As Conversas de Galeria têm trazido pessoas que se cruzam nas nossas vidas vindas de direções muito diferentes, do campo criativo, ao da ciência e bem-estar. Susana Peralta é uma figura regular na televisão e nos jornais; as suas reflexões são fundamentais para nos ajudar a pensar a realidade portuguesa, a partir das lentes de campos como a microeconomia, ética e política económica.

Lena d'Água é um dos nomes incontornáveis da música portuguesa, responsável por “escrever”, com a voz, uma parte significativa da banda sonora da vida de diferentes gerações. Depois de um regresso aclamado pelo público e pela crítica, com o lançamento do álbum “Desalmadamente”, em 2018, e mais recentemente “Tropical Glaciar”, lançado em novembro de 2024, a recente conquista do Globo de Ouro de Melhor Intérprete (2025) veio reforçar o reconhecimento do seu talento e da sua relevância artística, junto de um público que tem tanto de vasto como de diverso. Para esta atuação, Lena d’Água é convidada a revisitar diferentes momentos da sua carreira, em particular o disco Ou isto ou aquilo, recriando também alguns dos seus maiores êxitos dentro dessa sonoridade. 

Pela primeira vez em Portugal, a pianista e compositora Lena Platonos, nome maior da música eletrónica grega, convida o público a mergulhar no seu mundo musical mágico. Desde o lançamento do seu primeiro álbum, “Sabotage”, em 1981, até aos dias de hoje, Lena Platonos lançou e participou em mais de 15 álbuns, combinando virtuosismo e expressão poética de uma forma única. Em 2015, a sua obra-prima, “Gallop”, foi relançada pela Dark Entries Records, chamando a atenção da imprensa musical internacional e de DJs de renome. A revista FACT incluiu o álbum na sua lista das 25 melhores reedições do ano em todo o mundo; e, a propósito de “LP”, um documentário dedicado à sua vida, Platonos chegou às páginas da The Wire. Mais ativa e relevante do que nunca, Lena Platanos vem ao Porto acompanhada por Savina Yannatou e Yiannis Palamidas, bem como pelo seu colaborador de longa data, Stergios T., para um concerto centrado no álbum “Gallop”, sem esquecer obras de outros dos seus aclamados álbuns, como “Sabotage”, “Karyotakis: 13 Songs”, “Lepidoptera”, “Masks of the Sun”, “The Breaking of the Ice” e “Cavafy: 13 Songs”.

Esta visita à exposição “Aprender a ensinar, ensinar a aprender com Elvira Leite” será guiada pela professora e curadora Lúcia Almeida Matos e terá como foco a carreira de pintura da artista, fortemente marcada pelas mudanças da Escola de Belas Artes durante a década de 1960 e 1970.

Se tens entre 16 e 22 anos e queres participar nas atividades da Galeria, percorrer os espaços de arte na cidade, ou frequentar workshops orientados por diferentes artistas e pensadores, basta enviares um mail para galeriamunicipal@agoraporto.pt. 

 

Para participar no Exodus podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.

Para participar nas Visitas-Pavão podem inscrever-se todas as turmas interessadas, através do e-mail galeriamunicipal@agoraporto.pt.

O Espaço Entre nasce do diálogo entre duas gerações de educadoras e artistas para a exposição de Elvira Leite Aprender a ensinar, ensinar aprender. É o território do comum onde a prática pedagógica se transforma em criação, e onde a mediação se afirma como experiência partilhada. Cada sessão ou oficina, propõe um percurso de experimentação e escuta, celebrando a vitalidade das práticas educativas de Elvira Leite.

O Espaço Entre é um ateliê de práticas criativas, para pessoas pequenas e grandes, que acontece entre 16 de dezembro e 16 de janeiro de 2026. As oficinas vão ser orientadas pela equipa do projeto de mediação e criação artística BOA Arts com Cristina Camargo, e também pelas equipas de mediação do ping! – o Programa de Incursão à Galeria da GMP, e das Bibliotecas Municipais do Porto.
Queremos que a sala de exposição se torne num lugar para brincar e aprender, para se pintar e se escrever, para se observar e escutar, para se desenhar e pintar. O que está nos livros vai para as paredes, e o que é plano vai transformar-se numa construção tridimensional. Vamos lá imaginar no que O Espaço Entre se vai tornar!


SESSÕES PARA GRUPOS ORGANIZADOS

• 16.12.2025 + 17.12.2025 + 18.12.2025: 15:00–17:00 – com equipa de mediação das Bibliotecas Municipais do Porto

• 19.12.2025: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  BOA Arts

• 09.01.2026: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  BOA Arts

• 13.01.2026 + 14.01.2026: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  equipa de mediação das Bibliotecas Municipais do Porto

• 15.01.2026: 15:00–17:00 – com equipa de mediação das Bibliotecas Municipais do Porto

• 16.01.2026: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  BOA Arts
 

O Espaço Entre nasce do diálogo entre duas gerações de educadoras e artistas para a exposição de Elvira Leite Aprender a ensinar, ensinar aprender. É o território do comum onde a prática pedagógica se transforma em criação, e onde a mediação se afirma como experiência partilhada. Cada sessão ou oficina, propõe um percurso de experimentação e escuta, celebrando a vitalidade das práticas educativas de Elvira Leite.

O Espaço Entre é, assim, um ateliê de práticas criativas, para pessoas pequenas e grandes, que acontece entre 16 de dezembro e 16 de janeiro de 2026. As oficinas vão ser orientadas pela equipa do projeto de mediação e criação artística BOA Arts com Cristina Camargo, e também pelas equipas de mediação do ping! – o Programa de Incursão à Galeria da GMP, e das Bibliotecas Municipais do Porto.
Queremos que a sala de exposição se torne num lugar para brincar e aprender, para se pintar e se escrever, para se observar e escutar, para se desenhar e pintar. O que está nos livros vai para as paredes, e o que é plano vai transformar-se numa construção tridimensional. Vamos lá imaginar no que O Espaço Entre se vai tornar!


SESSÕES PARA FAMÍLIAS

• 21.12.2025: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  Architoys

• 28.12.2025: 11:00–13:00 – com  BOA Arts

• 03.01.2026: 15:00–17:00 – com equipa de mediação das Bibliotecas Municipais do Porto

• 04.01.2026: 11:00–13:00 – com  Boa Arts

• 10.01.2026: 15:00–17:00 – com equipa de mediação das Bibliotecas Municipais do Porto

• 11.01. 2026: 11:00–13:00 – com  BOA Arts

• 17.01.2026: 11:00–13:00 e 15:00–17:00 – com  BOA Arts

De um diálogo entre Elvira Leite e a dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela a Concha Acústica dos Jardins do Palácio de Cristal irá servir de tela para um mural feito a muitas mãos. 

No âmbito da exposição "Estado de espírito", a Capela Carlos Alberto, nos Jardins do Palácio de Cristal, dá palco a uma sessão de escuta imersiva promovida pelo Quarto Mundo.

Para Aníbal Quijano, “nada é menos racional, em última análise, do que a pretensão de que uma visão cósmica específica de uma determinada etnia deva ser tomada como racionalidade universal”.

Na mesma linha de pensamento Joël Vacheron argumenta que a exploração espacial universalizou uma visão da Terra e do cosmos que não é partilhada universalmente. Tal como as primeiras viagens transatlânticas, a invenção da máquina a vapor e a conquista do Oeste, a exploração material e a exploração do espaço exterior sempre foram historicamente enquadradas em narrativas que as apresentavam como uma expansão natural liderada por uma minoria em nome de toda a humanidade. Ao convidar-nos a “desver” uma seleção de imagens produzidas no contexto do programa espacial americano, esta apresentação explica por que razão essa cosmovisão foi decisiva na adoção generalizada de uma visão de mundo que perpetua a colonialidade no mundo pós-colonial.

Joël Vacheron é sociólogo e escritor radicado em Lisboa. É professor sénior e investigador na ECAL (Universidade de Arte e Design de Lausanne / HES-SO) em Lausanne, onde leciona antropologia visual e estudos de comunicação social. É cofundador do Centre Culturel Afropea e autor de "Cosmovisions : une étude visuelle de l’exploration spatiale" (Métis Presses, 2025).

Todos os meses, a Fonoteca Municipal do Porto organiza uma sessão de Escuta Ativa, na qual um convidado é desafiado a escolher um ou mais discos da coleção do espaço para uma experiência de escuta e atenção conjunta. Em janeiro, o anfitrião desta sessão será o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga, numa parceria com a Galeria Municipal do Porto, no âmbito da exposição "Recursões: uma cartografia de territórios inacabados".  

O Manual Antirracista para as Artes e Educação surgiu da necessidade de desacomodar pensamentos e práticas nas áreas da arte e da educação. Nesta sessão, o coletivo UNA - União Negra das Artes irá partilhar com o público o processo em curso para a criação deste manual que buscar ser, antes de tudo, um objeto esperançoso, antirracista, crítico e mediador de pontes entre a arte e a educação.

Dirigido a professores e educadores, o seminário "Dentro e fora da escola: pensar o educativo e o artístico a partir de Elvira Leite" decorre ao longo de um dia, contando com a intervenção de Amanda Midori, Cat Martins, Joaquim Azevedo, Maria João Vicente, Matilde Seabra, Milice Ribeiro dos Santos e Sofia Victorino.

Para assinalar o último fim de semana de exibição de “Recursões: uma cartografia de territórios inacabados”, a Galeria Municipal do Porto apresenta o DJ set de Nazar.

Nascido em Angola, mas criado na Bélgica, após o fim da guerra civil angolana, em 2002, Nazar regressou ao país. Foi nessa altura que começou a produzir música, criando uma versão própria e única do kuduro angolano, que cunhou de "Rough Kuduro". Hoje radicado em Manchester, o seu mundo musical gira em torno da violência extrema, da injustiça e da omnipresença de um Estado repressivo durante e após a guerra civil, que durou 27 anos, ao mesmo tempo que explora a esperança, a resiliência e o orgulho num país devastado pelo conflito.